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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019, 4h52

Notícias IBA

#talentosdacotonicultura Elio de la Torre

Elio, tecnologia e eficiência: um trio que movimenta a cotonicultura em Goiás

Com o Projeto de Validação e Transferência de tecnologias, o cultivo do algodão goiano ganhou modernidade, com práticas de manejo que fomentaram a melhora na produção

Disponibilizar aos produtores informações referentes à validação de tecnologias de produção e manejo e, de forma isenta e imparcial, fornecer dados sobre o comportamento das variedades e práticas agronômicas (tecnologias) utilizadas na condução das lavouras de algodão. Essa é a finalidade do Projeto de Validação e Transferência (PVT) de tecnologias comandado pela Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), com financiamento do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

À frente do projeto está Elio Rodríguez de la Torre, um cubano que há 10 anos estuda como melhorar a performance da agricultura no Brasil. Na Agopa desde 2016, o engenheiro agrônomo é pesquisador e coordenador geral do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) e responsável pela gestão do PVT.

Pelo desenvolvimento dos seus estudos, de la Torre é um dos #talentosdacotonicultura. Confira o que o pesquisador falou sobre o projeto que conduz em parceria com o IBA.

1. Qual o objetivo do Projeto de Validação e Transferência (PVT) conduzido pela Agopa?  

R: O PVT tem como objetivo verificar, por meio de resultados experimentais, a eficiência agronômica e econômica das novas tecnologias disponíveis no mercado, bem como desenvolver práticas de manejo que melhorem o ambiente de produção de cada propriedade, implementando técnicas conservacionistas na recuperação do equilíbrio da fertilidade química, física e biológica das lavouras.

2. Como eram essas ações na Agopa antes da participação do IBA? E como é agora? Se não tinha projeto antes do IBA, quão importante foi a participação do instituto para que esse trabalho fosse desenvolvido?

R: Antes do IBA, trabalhávamos projetos agrícolas isolados, com pouca conexão entre as áreas de trabalho e interação com os produtores e técnicos das fazendas. Hoje, o IBA contribui na integração das atividades relacionadas ao manejo fitotécnico das cultivares, condicionamento dos solos, proteção de plantas, mecanização, capacitação e treinamentos da equipe interna, além da divulgação dos resultados e experiências aos produtores, bem como a conservação e estruturação das bases físicas, laboratórios, maquinários e equipamentos. Sem esses recursos seria impossível contribuir com recomendações técnicas na produção de algodão na região.

3. Consegue quantificar essa diferença do antes e depois?

R: Nos últimos anos o aumento progressivo de projetos e experimentos em benefício dos cotonicultores aumentou em mais de 30\%.

4. Você considera trabalhar com projetos causou uma mudança de mindset?

R: O trabalho com projetos usando a metodologia do IBA tem facilitado o planejamento e organização das tarefas com diferentes níveis de prioridades, sempre focadas na geração de conhecimentos e difusão dos melhores resultados em proveito dos cotonicultores de Goiás. Esse é o principal legado.

Interessado em saber mais sobre todos os projetos tocados pela Agopa em parceria com o IBA? Clique aqui

Veja, ainda, outros relatos dos nossos #talentosdacotonicultura: acesse as entrevistas de Alessandra Chaves (Abapa), Wellington Silva (Amapa), Marcelo Caires (Ampasul) e Miranda Stout (APPA).

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