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terça-feira, 23 de julho de 2019, 7h41

Notícias IBA

Operadores de máquinas da cotonicultura passam por cursos de aperfeiçoamento em Piauí

Meta do projeto foi superada no lançamento, com 473 participantes divididos entre 44 cursos, totalizando 1.670 horas de aprendizado

Já faz parte da rotina da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão (Apipa) a manutenção de cursos que visam a qualificação profissional da cultura do algodão, a partir do Programa de Qualificação Profissional da Cotonicultura do Estado do Piauí, que visa atender às fazendas da região sul do estado. Por meio do programa, são realizados curso para operação e manutenção de máquinas agrícolas, normas de saúde e segurança do trabalhador, normas regulatórias (NRs), monitores de pragas e qualificação profissional de gestores e equipes das fazendas. No entanto, ainda faltavam cursos que suprissem a principal demanda da região: qualificação e aperfeiçoamento profissional dos operadores de máquinas.

Em parceria com o IBA, a Apipa iniciou o projeto em 2016, com excelente repercussão diante dos produtores. A previsão inicial era ministrar, de 2016 até 2018, 28 cursos para 420 participantes e carga horária total de 672 horas. Entretanto, com a repercussão positiva dos resultados perante os gestores das fazendas, a demanda foi superada: 44 cursos realizados, totalizando 1.670 horas e 473 participantes.

Os cursos têm o objetivo de desenvolver o pensamento estratégico, capacitando os operadores a identificar e relatar as situações que podem prejudicar a operação, assim como despertar neles o compromisso com as atividades e motivá-los a sugerir melhorias, a fim de elevar a produtividade.

As atividades práticas em campo junto com os operadores são o principal diferencial dos cursos de operação e manutenção de máquinas conduzidos pela Apipa. Mediante a importância, esses cursos foram inseridos no projeto de sustentabilidade da associação, vinculando-se diretamente aos Programas de Certificação ABR/BCI.

Além daqueles voltados aos operadores, outros cursos tiveram êxito, dentre eles os de NRs, que também alcançaram uma boa performance na execução, com 20 cursos ministrados dos 24 previstos. Resultados similares foram observados em treinamentos para monitores de pragas e os de desenvolvimento humano, além dos workshops para gestão financeira. No geral, dos 126 cursos previstos, a Apipa realizou 120, um bom desempenho para a primeira iniciativa.

“Além da visibilidade do programa em relação à educação profissional, o projeto também deu mais credibilidade ao setor no Estado e fortaleceu as unidades produtivas. Antes, para se obter maior qualificação, era preciso se deslocar até a capital, que é muito distante. Com o projeto, percebemos um desenvolvimento significativo da cotonicultura na região. Disponibilizamos principalmente cursos técnicos para operação e manutenção de máquinas, cuja tecnologia é complexa. No início, íamos até às fazendas ofertar os treinamentos; hoje, eles mesmos já nos procuram com o intuito de fazer também cursos em outras áreas, como gestão de pessoas e gestão financeira e contábil”, explica a coordenadora de projetos da Apipa, Lucilene Pereira de Sousa Moraes.

Banco do Conhecimento

O IBA tem como objetivo fazer a Gestão do Conhecimento dos projetos do setor algodoeiro no Brasil. O Banco do Conhecimento é uma iniciativa que essencialmente contribui para essa missão, ao compartilhar e disponibilizar publicamente as melhores e mais produtivas práticas da cotonicultura. Clique aqui e saiba mais sobre como o Banco do Conhecimento pode lhe ajudar.

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