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sexta-feira, 27 de abril de 2012, 11h06

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Algodão: setor quer expansão na demanda

Apesar da falta de produto no mercado brasileiro, situação avaliada como um evento pontual, os produtores de algodão querem ampliar o consumo da fibra no país. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha, há 5 anos, o algodão representava 55% […]

Apesar da falta de produto no mercado brasileiro, situação avaliada como um evento pontual, os produtores de algodão querem ampliar o consumo da fibra no país. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha, há 5 anos, o algodão representava 55% ou mais do consumo da indústria têxtil brasileira, na comparação com outras fibras.

"Hoje está mais para 50% ou menos". A competição da fibra sintética com o algodão no mundo é ainda mais forte. "O algodão não responde nem a 40% da indústria têxtil mundial", diz Cunha, que não soube estimar, no entanto, de quanto pode ser o crescimento das vendas. Por isso, o setor lançará uma campanha no próximo ano para incentivar o uso do produto. Além de um logotipo (que parece a letra "a" estilizada em formas de fios e que também remete ao símbolo @, de "arroba"), a marca também estará associada ao IBA e à Abrapa.

A ideia é licenciar a marca para uso pela indústria têxtil, de forma a valorizar a matéria-prima natural. Para o presidente da Abrapa, a intenção de começar uma campanha no próximo ano para incentivar o uso do algodão não é conflitante com o momento de escassez de produto. Há 2 meses, o governo brasileiro liberou a importação de até 250 mil toneladas de algodão sem a cobrança de impostos justamente por conta da conjunção da diminuição da área plantada com o aumento da venda futura para o exterior. "A estratégia não é pontual. As ações começam em 2011 para reverter tendência de queda do consumo do algodão". O presidente do IBA atribuiu a atual escassez do produto no mercado interno a um desdobramento da crise financeira internacional.

De acordo com ele, em um primeiro momento o consumo do produto desabou e, consequentemente, a plantação diminuiu.

 

Fonte: Valor Econômico

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